sou-tenso
fincado, dura raíz.
e, como uma
fera,
reteso e estaco.
em pegada
estranha
sulco e terra
ágil e pesado
passo
e silêncio
não é pesar
não
me saber
pois
rito, grito
em nada explico
não
me saberás
nunca a contento
e muito menos
mão à petala
mas,
garra
mãos de pedra.
fincado, dura raíz.
e, como uma
fera,
reteso e estaco.
em pegada
estranha
sulco e terra
ágil e pesado
passo
e silêncio
não é pesar
não
me saber
pois
rito, grito
em nada explico
não
me saberás
nunca a contento
e muito menos
mão à petala
mas,
garra
mãos de pedra.
Anderson Dantas, Nov/07, Ilha.
2 comentários:
Caro Anderson, tomei a liberdade de te publicar no meu blog http://valisedecronnopio.blogspot.com/
gostei muito deste poema, ainda não conheci os outros, mas de cara gostei do primeiro que li. Valeu!
(andei copiando uns poemas de outros autores também... Tudo bem?)
abraço
m.
Marcelo, ficarei de olho no seu blog, mas não acho muito interessante duplicar um texto assim na íntegra ... quando escolhemos ou escrevemos um texto, é como se fosse sempre a primeira vez, mesmo que tenha séculos. abraços.
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